Reflexões

(Direção GEPJ)
Quero a minha vida de volta!
Hoje, pela manhã, ouvi essa expressão em um filme de Hollywood. Pensei e percebi o quanto isso significa para todos nós que lamentamos a situação em que estejamos vivendo os três "D" (dores, dívidas e dúvidas).
E aí, essa nostálgica expressão surge em nossa mente como uma solução fantasiosa de fuga de uma realidade adversa a que almejávamos. Isso esmaga, tritura, pulveriza nossa capacidade de viabilizar as circunstâncias; pelo menos sustentarmo-nos e conviver...
Mas, diante de um "muro" que se estende além do que parece ser o nosso limite de compreensão e suportação, sentimo-nos diminuídos, reduzidos, aniquilados!
O que fazer diante da contrariedade, do fracasso, do nada e do tal do "muro" intransponível?
A vida que temos não nos foi dada ou forçada, ela apenas é a sucessão de ocorrências absolutamente racionais e naturais, que nem sempre compreendemos, ou percebemos no dinamismo dos eventos. Mas ela é real e fere a nossa sensibilidade. Chegamos a um ponto de nos sentirmos sozinhos, acabados, sem solução!
Aí, vem aquela lembrança de uma outra época, em que eramos felizes, ou, pelo menos, mais felizes. Vem o desejo ardente de querer aquela vida de volta.
Pois bem, amigos, é preciso compreender que a sucessão dos nossos atos foi o que nos levou até a situação atual (incluímos aqui, as nossas experiências pregressas - reencarnatórias).
Antes de qualquer coisa, compreendamos que não existe(m) culpado(s). Tudo o que ocorre, se dá sob a permissão de leis divinas, logo, o que concluímos é que temos que afastar a culpa é admitirmos sermos os responsáveis pelo que fizemos e pelas suas consequências. Desta forma, Deus, nosso Pai, nos permitirá responder pelos nossos delitos. A vida é infinita, e infinita são as possibilidades.
Deus é amor, e Sua justiça não corresponde aos anseios humanos. Ela corrige, não pune!
Quando pensarmos, com saudade da vida que tínhamos, lembremos que estamos no lugar certo, na hora certa, na situação certa.
Tenhamos calma e busquemos agir com sabedoria, pelo viés da verdade e do trabalho digno. Mantenhamos o pensamento em Jesus nosso amigo e Senhor, estudando o seu Evangelho Salvador, e em Deus, nosso Pai Amantíssimo. Trabalhemos infatigavelmente! Tudo passará a ter outras nuances e as respostas virão com suas dores naturais, mas redentoras.